De acordo com as inquirições de D. Afonso III de 1258 a paróquia de Santa Maria de Carapito já existia. A freguesia é referida como pertencendo a cavaleiros fidalgos (villa de Carapito est de militibus), sendo servida por juízes régios, fazendo referência ao "concelho", sendo de supor que nessa época Carapito já usufruía de privilégios semelhantes aos de um município, ainda que não tivesse foral. O foral novo que cria o Concelho de Carapito foi outorgado por D. Manuel em 1514. O concelho foi extinto em 1836 e integrado no Concelho de Aguiar da Beira.
É a importância deste passado que o Pelourinho de Carapito representa nos dias de hoje.
O soco é de quatro degraus octogonais, com rebordos boleados. A coluna é de secção octogonal, com base quadrada e chanfrada nos ângulos e rematado por um capitel anelar. A gaiola de remate superior, de grandes dimensões, é formada por dois troncos piramidais de base oitavada truncados sendo o de baixo invertido e o de cima sustentado por colunelos. Um dos colunelos já não existe e outros dois estão mutilados. O chapéu da gaiola é rematado por um pináculo encimado por pequena esfera, da qual sai uma bandeirola de ferro forjado.
Na região existem outros pelourinhos idênticos, destacando-se o de Aguiar da Beira, no mesmo concelho; os de Algodres, Almendra, Aveloso, Castelo Mendo, Castelo Rodrigo, Moreira de Rei, Muxagata, Trancoso, Marialva, Alverca da Beira, Aveloso e Cedovim.
Em 2013 o município efetuou uma intervenção de valorização da Praça do Pelourinho de Carapito, que qualificou todo aquele espaço sobretudo a sua repavimentação.
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